Edienari dos Anjos, egressa do curso de Comunicação Social - Jornalismo - da Faculdade Santo Agostinho - foi aprovada para a primeira turma do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Comunicação da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Edienari, que hoje é repórter do jornal Diário do Povo do Piauí, apresentou o projeto "Jornalismo e Crowdfundind. A rede colaborativa “Ajude um Repórter” no auxílio do fazer jornalístico". O objeto de estudo é o "Ajude um Repórter", um projeto do Relações Públicas Gustavo Carneiro.
Edienari concorreu com 50 pessoas por uma das dez vagas disponíveis no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPI. O programa tem duas linhas de pesquisa: Mídia e Subjetividade (com 3 vagas) e Processos e Práticas no Jornalismo (com 7 vagas). "Eu concorri na segunda linha", explica. A seleção da UFPI atraiu candidatos de outros estados, como exemplo o Maranhão.
O PROCESSO SELETIVO
A primeira etapa foi a análise da documentação necessária exigida no edital com a homologação das inscrições. Depois foi a análise do projeto, nessa etapa apenas 24 candidatos foram aprovados. Em seguida (terceira etapa) foi uma prova escrita com texto dissertativo de no mínimo cinco laudas. O tema, para cada linha de pesquisa, foi sorteado entre três temas. Nesta fase, 13 candidatos foram aprovados e participaram da quarta etapa, a entrevista. Nesta fase nenhum candidato foi eliminado e seguiram para a quinta etapa, a análise do currículo lattes. Mais uma vez nenhum candidato foi eliminado (pois esta fase é apenas classificatória) e seguiram para a sexta e última etapa, a prova de língua estrangeira (Inglês).
Apesar de ainda permanecerem 13 candidatos, na somatória dos pontos, apenas 10 candidatos foram aprovados e classificados, os três últimos não irão cursar o mestrado e estão à espera de alguma desistência, caso haja. "Na classificação geral, eu fiquei na 6ª posição". Até a quarta etapa, Edienari estava na 10ª posição, mas após a análise do currículo, saltou para a 6ª posição e se manteve nessa posição até a última etapa. "A participação em congressos com apresentação de artigos, publicação em anais dos congressos, publicação em revista eletrônica (na USP), organização de eventos na área do Jornalismo e participação de cursos de extensão melhoraram minha classificação na seleção do mestrado", explica. Segundo ela, entre todos os candidatos, o seu currículo foi o quarto com melhor nota. "E detalhe: não tenho especialização e nem pesquisa de iniciação científica por Cnpq e Pibic. Por isso, aos que estão na graduação em Jornalismo um aviso: não esperem cair nada do céu. Corram atrás e fiquem de olho nos principais eventos do Brasil e até em eventos que acontecem em outros países da América do Sul. Isso conta muito na hora de participar de qualquer seleção em âmbito acadêmico", diz ela. Edienari também aconselha a participação dos alunos em atividades da faculdade. "Conhecimento não se compra na barraca da esquina, tem que ralar muito", diz.
Apesar de ainda permanecerem 13 candidatos, na somatória dos pontos, apenas 10 candidatos foram aprovados e classificados, os três últimos não irão cursar o mestrado e estão à espera de alguma desistência, caso haja. "Na classificação geral, eu fiquei na 6ª posição". Até a quarta etapa, Edienari estava na 10ª posição, mas após a análise do currículo, saltou para a 6ª posição e se manteve nessa posição até a última etapa. "A participação em congressos com apresentação de artigos, publicação em anais dos congressos, publicação em revista eletrônica (na USP), organização de eventos na área do Jornalismo e participação de cursos de extensão melhoraram minha classificação na seleção do mestrado", explica. Segundo ela, entre todos os candidatos, o seu currículo foi o quarto com melhor nota. "E detalhe: não tenho especialização e nem pesquisa de iniciação científica por Cnpq e Pibic. Por isso, aos que estão na graduação em Jornalismo um aviso: não esperem cair nada do céu. Corram atrás e fiquem de olho nos principais eventos do Brasil e até em eventos que acontecem em outros países da América do Sul. Isso conta muito na hora de participar de qualquer seleção em âmbito acadêmico", diz ela. Edienari também aconselha a participação dos alunos em atividades da faculdade. "Conhecimento não se compra na barraca da esquina, tem que ralar muito", diz.
O PROJETO DE PESQUISA
A iniciativa é pioneira na área jornalística no Brasil e visa auxiliar os profissionais (jornalistas) na busca de personagens para matérias e conteúdos que estão em produção na rotina dos repórteres. De início, ele auxiliou (e auxilia) os profissionais através do Twitter, postando através da conta @ajudeumreporter a necessidade do jornalista de encontrar pessoas em potencial para serem personagens da reportagem em curso. A rede de seguidores que conhecesse alguém que se enquadra no perfil da matéria, indica este alguém para conversar com o repórter independente do local onde esteja. Ela cita um exemplo: "a) tha.veiga@yahoo.com.br procura pessoa q foi roubada em algum aeroporto brasileiro ou do exterior. TV #SP".
Segundo Edienari, o seu projeto tratou da campanha no modelo Crowdfunding (do inglês: multidão que financia) realizada por Gustavo para arrecadar dinheiro para expandir os serviços do "Ajude um Repórter", além do Twitter, por meio da criação de um site. Gustavo precisava arrecadar R$15mil para criar a página na internet. A quantia necessária para viabilizar a campanha foi publicada na plataforma tecnológica “Catarse” (primeiro site no Brasil voltado para esse tipo de financiamento de projetos). O dinheiro, superior à estimativa inicial (R$15.695), foi arrecadado em 60 dias (dois meses) e foi financiado por 190 pessoas. A campanha de Crowdfunding do “Ajude um Repórter” terminou no dia 18 de março.
"Agora o site está em construção e vou analisar o desempenho do mesmo, com o objetivo defendido por Gustavo: "é uma nova forma do jornalista encontrar o que precisa no momento que mais precisa com fontes qualificadas, novas e diferentes", explica. Segundo ela, é a chance de o repórter se livrar da enxurrada de releases no email com temas indesejados ou fora do tema que esteja trabalhando.
"Agora o site está em construção e vou analisar o desempenho do mesmo, com o objetivo defendido por Gustavo: "é uma nova forma do jornalista encontrar o que precisa no momento que mais precisa com fontes qualificadas, novas e diferentes", explica. Segundo ela, é a chance de o repórter se livrar da enxurrada de releases no email com temas indesejados ou fora do tema que esteja trabalhando.
O texto do vídeo da campanha disponível em (http://catarse.me/pt/projects/27-ajude-um-reporter ).
Para Edienari, financiar projetos é uma tendência no Brasil e no mundo. Alguém com uma ideia interessante conta com a ajuda de outras pessoas que se identificam com tal ideia e contribui com determinada quantia em dinheiro para concretizá-la. "É uma foma de fazer parte de algo grande, mesmo contribuindo com uma pequena quantia", diz.
Para Edienari, financiar projetos é uma tendência no Brasil e no mundo. Alguém com uma ideia interessante conta com a ajuda de outras pessoas que se identificam com tal ideia e contribui com determinada quantia em dinheiro para concretizá-la. "É uma foma de fazer parte de algo grande, mesmo contribuindo com uma pequena quantia", diz.
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